Sobre mim

O meu nome é Adélia Godinho. Nasci no ano de 1979, em Figueiró dos Vinhos, onde estudei até ao 12º ano de escolaridade, vivi alguns dos melhores momentos da minha adolescência e onde tive também o meu 1º trabalho.
Mas a minha experiência profissional/pessoal começou com apenas 15 anos e durante 3 verões consecutivos numa casa de família, dando apoio nas tarefas domésticas e a cuidar de uma pessoa com necessidades especiais.
Em 1998 mudei-me de armas bagagens para Seia, Serra da Estrela onde comecei por fazer formação profissional na área administrativa e a trabalhar numa empresa de Multimédia e Fotografia, de onde resultou a minha grande paixão pela fotografia. Posteriormente e, a trabalhar, fiz uma Licenciatura em Turismo e Lazer na Escola Superior de Turismo e Hotelaria – IPG.
Entretanto, casei e fui mãe pela 1ª vez em 2008.
Trabalhei na área da Formação Profissional, na área do Turismo e Lazer durante 3 anos e voltei a estudar, desta vez em Gestão e Sustentabilidade no Turismo, onde desenvolvi um projeto de divulgação da oferta turística da Serra da Estrela, que pode ser seguido em:

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Em 2012 passei pela experiência mais difícil da minha vida, enquanto mãe, quando perdi um pedaço de mim numa gestação com 29 semanas, o que, além de me ter ensinado que na vida tudo tem uma razão de ser, que nos resta aceitar e seguir em frente, ainda que, no momento em que ficamos literalmente sem chão nos pareça tudo muito difícil, aprendi a encarar a vida de uma maneira completamente diferente, a simplificar e dar mais valor ao que realmente interessa, em deterimento de outras coisas menos importantes.
Contra todas as expetativas e com alguns receios e cuidados extra, voltei a ser mãe em 2014 e em 2017 e desde então, dediquei-me, praticamente, em exclusivo à família e aos meus 3 filhos, os meus 3A´s, o meu maior legado, a minha maior riqueza, que mais me preenche no meu dia a dia, sempre em constante movimentação.
Ainda que a “profissão mãe” não seja valorizada, tanto quanto deveria, e muitas vezes até criticada, acredito que o tempo investido na família e nos filhos, em particular, é de um valor incalculável, o maior legado que lhes podemos deixar. Por outro lado, o tempo passa demasiado rápido, as crianças crescem num instante, e por vezes, no meio das correrias do dia a dia, casa-escola-trabalho-escola-casa, para não falar das atividades extra curriculares, nem nos damos conta disso, nem daquilo que realmente é mais importante, disfrutar ao máximo de momentos únicos que jamais se repetem .


“Vive o presente
Nunca sacrifiques a felicidade em nome da conquista
Vive cada dia como se fosse o último
Vive a infância dos teus filhos
Pratica a gratidão
Cultiva o teu destino”


Apesar de não ter uma atividade profissional a full-time e com todas as tarefas domésticas, família, 3 filhos com idades e necessidades distintas, em meados de 2019 senti que precisava de mais tempo livre para mim, mais tempo para ler, para fazer exercício físico, até que que me começei a dedicar à área do Desenvolvimento Pessoal, que me levou a fazer uma alteração radical nos meus horários, nas minhas rotinas matinais, transformando por completo os meus dias. Voltei novamente a estudar, a ter mais tempo para ler, para fazer exercício diário, desde yoga, cardio, caminhada, corrida, mas foi sem dúvida na meditação que consegui encontrar a paz e a tranquilidade que tanto precisava, contribuindo não só para a minha saúde e bem-estar, mas também para a dos que estão à minha volta.


“Toda a mudança é difícil no início, confusa no meio e maravilhosa no final.”


Mas não pensem que se tratou de uma mudança fácil e que todos os dias são um mar de rosas. Há dias em que há muita energia positiva e corre tudo às mil maravilhas e outros que não é tanto assim, porque afinal de contas as mães, por mais fortes que sejam, são de carne e osso, também ficam doentes, também se zangam por vezes, dependendo do tamanho do saco da paciência que usam em determinados dias e da sua capacidade para lidar mediante as circunstâncias, que umas vezes são mais favoráveis e outras, mais adversas.

Contudo, acredito que a chave fundamental para o nosso bem-estar físico e mental é, sem sombra de dúvida, cuidar de nós próprios, dedicando todos os dias, pelo menos uma hora, ao amanhecer, antes do rebuliço habitual dar início, fazendo um pouco de exercício físico; meditar; ler ou ouvir um audiobook ou um podcast; ouvir música; escrever num diário; planificar o dia, entre outras coisas que nos nos façam sentir bem na nossa própria pele e nos encham de energia positiva e vitalidade, quer para podermos cuidar dos que estão à nossa volta, quer para enfrentarmos as tarefas que temos de realizar ao longo do dia, de uma forma muito mais tolerante, paciente, criativa e acima de tudo mais saudável.

“Se não cuidarmos de nós próprios, quem cuidará?”